Palavras de Alento

13 de jul. de 2010

A história secreta da Mulher Só e do Homem Sem Tempo

Capítulo X

O destino trouxe de volta o Homem Sem Tempo para sua vida numa noite quente de verão. O fim do ano se aproximava e a Mulher Só havia mergulhado num antigo projeto de estudos, objetivando uma bolsa para cursar um Mestrado no exterior. Passara os últimos três meses providenciando a papelada e os trâmites necessários para sua viagem e estadia na Espanha, além de ter voltado a estudar o idioma. Em pouco tempo embarcaria para iniciar o seu curso na Universidade de Barcelona. Isso acabara lhe absorvendo muito, e de certa forma ajudado a abrandar a angústia que sua última descoberta lhe trouxera.

O Homem Sem Tempo havia lhe telefonado algumas vezes, mas ela achara por bem não atender, e na única vez que o fez, tentou manter-se fria, disse-lhe que estava ocupada e que retornaria a ligação outra hora. Acreditava que ele tivesse desistido, diante de tantas recusas. Mas estava enganada. O telefone tocou. Pensou em não atender, mas àquela altura, o que deveria temer? Já estava certa de que ele não poderia ser seu e por isso resolvera tocar sua vida bem longe dele. Por que temer um telefonema? Seria assim tão fraca em suas decisões?

- Alô!

- Boa noite, tento falar contigo, sempre sem sucesso... que bom que atendeu.

Definitivamente, aquela voz mexia demais consigo. Podia imaginar o rosto dele, o sorriso preso, os olhinhos apertados, com algumas rugas ao redor. Odiou-se por ter atendido, por sentir que ainda nutria um forte sentimento por ele.

Tinha que desligar.

- Estive fora por quase dois meses – mentiu, tentando justificar-se. – Estou envolvida num novo projeto.

- Que bom! Estou ligando pra lhe fazer um convite. - Seu coração disparou, não conseguia controlar-se, estava ansiosa, queria vê-lo, queria muito e não conseguia pensar em mais nada além daquilo. Estava muda. – Vamos almoçar amanhã, preciso vê-la antes que esse ano termine, há tempos tenho tentado um reencontro contigo, sem sucesso. Posso apanhá-la amanhã, às 11:00hs?

Ele disparou a falar, deixando-a sem saída. Ficou admirada com aquela determinação.

- Sim, claro – disse sem pensar, e antes que pudesse voltar atrás, ele continuou

- Ótimo! Vou apanhá-la às 11hs. Você ainda mora no mesmo endereço?

- Não. Eu prefiro ir com o meu carro, você me diz onde fica o restaurante – foi o que conseguiu falar, tentando pensar rápido, enquanto procurava papel e caneta.

Marcaram ao meio dia, num restaurante especializado em frutos do mar, que ficava de frente pro mar. Seu coração batia fora do compasso. Poderia algo dar errado?

To be Continued

11 Recadinhos

Carol

comentou...

aiiiiii!
quando começa a ficar bom vc para de escrever!!!
odeio você! rsrsr
beijo, boa quarta.

13 de julho de 2010 às 23:34
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Anônimo

comentou...

Esse capítulo ficou muito bom. Esse seu suspende acaba com o coração dos leitores. Beijos

14 de julho de 2010 às 12:01
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A Viajante

comentou...

...já está virando lenda...quantos capítulos para um homem que não tem tempo, hein? Rs...tomara que o encontro seja o ideal...mais posts...

14 de julho de 2010 às 20:34
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Paty Michele

no comando :)

Fazer o quê se a autora curte uma desilusãozinha e não acredita em finais felizes...? Essa MS vai penar mto ainda!!!
Continuem acompanhando, bjs.

14 de julho de 2010 às 20:45
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Ariana Magalhães

comentou...

ai, paty, pelo menos na imaginação quero finais felizes! capricha no encontro! bj,

14 de julho de 2010 às 20:52
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Antônio Aruanda

comentou...

Vai rolar ou não vai?

16 de julho de 2010 às 00:02
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Kátia Tourinho

comentou...

Pela escolha do restaurante, aposto que vai rolar...kkkkkkkkkk Frutos do mar??? A escolha foi maldosa...kkkkk Bjsssssssssssss

18 de julho de 2010 às 19:19
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Paty Michele

no comando :)

Toni, aguarde e verá!
Maldosa por quê, Kátia?

18 de julho de 2010 às 20:37
Responder
Anônimo

comentou...

A Mulher Só deixará de ter este nome, muito em breve. Eu creio! É uma questão de tempo, tempo para ela e eu arrumarmos nossas vidas e não machucarmos ninguém. Eu a amo muito!

19 de julho de 2010 às 22:30
Responder
Lívia

comentou...

acho que vem coisa boa por aí...

17 de setembro de 2010 às 20:55
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