Palavras de Alento

27 de out. de 2011

(O bom e velho) Rock (de) Brasília

Ontem assisti à película Rock Brasília, um documetário de Vladimir Carvalho, produzido a partir de depoimentos e imagens reais da época em que alguns garotos da capital federal começaram a fazer som e adentraram o cenário musical brasileira.
Melodias ferozes e letras altamente politizadas, motivadas pelos protestos que mobilizavam os jovens no final dos anos 70 e início dos anos 80 marcaram a época e influenciaram toda uma geração. O diretor focaliza a trajetória das três bandas principais da capital do país: Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude. Os próprios integrantes contam suas histórias, encontros e dificuldades pelas quais passaram até "estourarem nas paradas de sucesso".
Pra mim, que vivi a efervescência dos meus anos de adolescente embalada por essas músicas, foi fantástico, como se eu revivesse os shows da Legião, compartilhados com amigos queridos e com meu saudoso irmão, companheiro desses anos de rebeldia, festas e porres. Aquelas músicas marcaram nossas vidas e, assim como as ideologias, nos ajudavam a amenizar as dores e incertezas da idade, ao mesmo tempo em que reafirmavam o valor da amizade.
Um tempo que não foi perdido e que (infelizmente) não tem volta.

7 Recadinhos

Anônimo

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Trata-se de um documentário fantástico, ainda que alguns críticos deixem, nas entrelinhas, a reclamação de uma falsa expectativa acerca do título - Rock Brasília -, o qual, segundo alguns, seria mais adequado para um documentário musical. Mas, como leigo que sou, penso que tudo, e com a música não é diferente, deve se encaixar em determinado contexto. Rock Brasília reafirma que o cenário político foi indiscutivelmente a mola propulsora das letras brilhantemente agressivas e carregadas de uma ideologia que marcou muitas gerações.

27 de outubro de 2011 às 23:23
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A Viajante

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Ai, vou checar aqui, quando chegará nas telonas... como sou uma melancólica por opção, devo comprar o documentário, quando for lançado... Bj, Patiinha

28 de outubro de 2011 às 12:17
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Vanessa Barbosa

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Paty minha amiga, que saudades de você viu, como está? Eu sei que ninguém aguenta mais eu aparecer e sumir assim do nada, mas vou confessar já tive dias melhores só que agora estou de volta e mais forte ainda.

Dando uma corridinha rápida aqui pelo seu blog fiquei sabendo de todas as provações pelas quais você teve que passar amiga, eu estou torcendo sempre pela sua felicidade viu e pedindo a Deus que você continue essa pessoa iluminada. E essa história da mulher só e o homem sem tempo, não acredito que perdi tantos capítulos menina. Muitos beijos pra você, durante a semana volta a passar aqui pra te fazer um carinho.

29 de outubro de 2011 às 19:15
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Marcelo Pirajá Sguassábia

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Bacana, Paty. Também passei a juventude tendo essa turma de trilha sonora. Brasília realmente foi generosa no rock, ainda que seja madrasta nos políticos...
Um beijo pra você.

31 de outubro de 2011 às 20:36
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Paty Michele

no comando :)

Vanessa, vc sumiu mesmo, mas que bom que voltou!

Marcelo, sua visita é sempre um presente.

Luiz e Ju, meus fiéis e adoráveis seguidores, bjs.

1 de novembro de 2011 às 11:40
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Vera Lúcia

comentou...

Olá querida Paty,
Vejo que você aproveitou bem essa fase de sua vida. São momentos que serão eternamente revividos através das lembranças. E que coisa boa é ter boas recordações tatuadas na memória!
Beijos.

1 de novembro de 2011 às 17:01
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Paty Michele

no comando :)

Vera, meu anjo, foi uma época maravilhosa. Curti muito e não me arrependo de nada. Só boas lembranças!
Um beijão pra você!

1 de novembro de 2011 às 19:23
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